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Grafeno - tecnologia revolucionária faz estreia na iluminação
Se você ainda não conhece o grafeno, certamente vai ouvir falar dele. 200 vezes mais resistente que o aço e um milhão de vezes mais fino que um fio de cabelo humano, ele é flexível e também um ótimo condutor de eletricidade. Suas inúmeras aplicações – a criação de telas ultrafinas e “enroláveis”é uma delas – vão torná-lo tão revolucionário para a indústria quanto o plástico e o silício. A maior novidade é que esse material coringa vai ser usado como “aditivo” em lâmpadas LED.
O grafeno, que tem como base o carbono, rendeu o Prêmio Nobel de Física aos pesquisadores que aprimoraram seu uso, e vai fazer sua estreia na escala industrial justamente na área da iluminação. Processado pela Universidade de Manchester e pelo Instituto Nacional de Grafeno do Reino Unido, o componente vai envolver lâmpadas de LED que devem ser lançadas no mercado ainda em 2015. Com maior durabilidade e luminosidade que as de LED convencional, serão também 10% mais econômicas.
Como vai funcionar: a nova lâmpada, que contem um LED, é moldada em forma de um filamento das tradicionais incandescentes, mas é revestida com fibras de grafeno. Como uma quantidade muito pequena do material já proporciona ganhos na eficiência e na economia da lâmpada, seu preço vai ficar acessível: cerca de 20 dólares cada uma.
A estrutura do grafeno permite que ele seja usado em células eletroquímicas emissoras de luz (LEC). Aplicado em uma camada transparente, o material pode compor janelas e portas que acendem quando ligadas. Essas características fazem do grafeno um componente perfeito também para células solares orgânicas, utilizadas em painéis solares, que podem ficar bem mais leves se feitos à base desse novo material.
Enquanto os britânicos preparam a primeira lâmpada de LED com grafeno, pesquisadores da Universidade de Columbia (EUA) estão testando uma lâmpada chip, feita unicamente com o material, que gera luz pelo superaquecimento do grafeno. O material é ultrafino. A inovação ainda está em fase experimental.